"Precisamos perguntar olhando nos olhos como o outro está"
acreditando que chegariam em pessoas que sofrem de depressão
ou pessoas que em algum momento irão precisar ler cada frase.
Chigo Anísio uma vez
disse: Quanto mais pessoas me ouvirem
falar sobre depressão, mais pessoas vão deixar de ter vergonha de serem
deprimidas. E é isso. Precisamos falar sobre isso. Humanizar, tirar os
traços de indiferença ou preconceitos.
A depressão não pode
nunca ser naturalizada porque ela tem matado talentos, juventudes, sonhos e
muita, mas muita arte. A arte de cada um, a arte da vida. Do coração bombeado
em vigor. Ela é silenciosa então nós falamos por ela para que ela perca a vez
após vim à tona. Eu sei, é uma dor profunda, um sofrimento aparentemente sem
fim. Você quer ficar em uma caixa de isolamento, sem ouvir ou falar com
ninguém, sem vontade, sem projeto, sem preenchimento.
Mas acredite em mim,
você não quer deixar de viver, você quer que a dor pare, quer que o mundo pare
pra você descer. Então, se eu puder ser tua “escada”, eu serei. Tu faz de conta
que desceu desse mundo, põe uma “vírgula” nessa história toda e será como um
intervalo para um recomeço. E você vai conseguir recomeçar. Eu sei.
Eu só quero falar também, sem clichês, que tem se levantado pessoas para que outras pessoas possam contar. Porque a gente tá cheio de tá vazio de companheirismo. Cheio de falar e não movimentar. Precisamos perguntar olhando nos olhos como o outro está, sem mero superficialismo, mas com compromisso. Precisamos abraçar sem pressa pra desabraçar e ir embora. Precisamos ser menos individualistas ou julgadores. Precisamos estar de verdade uns com os outros, de coração.
Eu sei, não é fácil o processo de cura, é pesado, doloroso e parece que a dor não cessa, parece que nada convence do contrário e a gente acha que é a famosa “frescura” não querer viver. Mas sério, a vida só é uma e ninguém estaria perdendo isso por querer de verdade. Todos precisamos de ajuda. Alguns para sair da depressão outros para despertarem pra tentar entender isso e fazer algo a respeito.
Eu só quero falar também, sem clichês, que tem se levantado pessoas para que outras pessoas possam contar. Porque a gente tá cheio de tá vazio de companheirismo. Cheio de falar e não movimentar. Precisamos perguntar olhando nos olhos como o outro está, sem mero superficialismo, mas com compromisso. Precisamos abraçar sem pressa pra desabraçar e ir embora. Precisamos ser menos individualistas ou julgadores. Precisamos estar de verdade uns com os outros, de coração.
Eu sei, não é fácil o processo de cura, é pesado, doloroso e parece que a dor não cessa, parece que nada convence do contrário e a gente acha que é a famosa “frescura” não querer viver. Mas sério, a vida só é uma e ninguém estaria perdendo isso por querer de verdade. Todos precisamos de ajuda. Alguns para sair da depressão outros para despertarem pra tentar entender isso e fazer algo a respeito.
Então, vamos fazer
esforço pra na prática tentar a difícil revolução do Amor, da partilha e da
nova tentativa, sem invadir o espaço de ninguém, mas intervir em ajuda de
alguma maneira. Porque é absolutamente possível!
Nós, clubistas, nos
dispomos para sermos ombros, pernas e abrigo a quem precisar. Nós ainda
acreditamos que a humanidade foi feita com a capacidade de ser habitável em paz
e compreensão. Nós queremos diariamente ser parte da cura para uma das maiores
doenças do século. E queremos lembrar com orgulho de termos feito algo a
respeito. Mesmo aparentemente pequeno. Que os nossos dias nos tornem melhores e
capazes para ajudar alguém. Isso vai ser lindo. Não escrevo ilusão,
escrevo sonho alcançável. Já vejo todos ajudando uns aos outros.
Rita Soares
Mediadora e assessora nos eventos do Clube do Livro Maranhão
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