12/11/2018

Muito além da mera realidade

O fantástico universo da não-ficção


Quando se pensa em literatura, são sempre as histórias mais fantásticas e os mundos mais fabulosos que vêm à nossa cabeça. Mas a realidade é que existe uma miríade de gêneros e formatos que compõe o vasto universo dos livros. Um deles – o nosso tema do mês – é o da não-ficção. Não ficção é uma descrição ou representação de um assunto que é apresentado como fato. Esta representação pode ser precisa ou não; isto é, pode fornecer uma descrição verdadeira ou falsa do assunto em questão. Todavia, geralmente se assume que os autores de tais relatos acreditavam que eles eram verdadeiros na época em que foram criados.



Quando ouvimos o termo, é comum pensarmos em livros que são mais “pé no chão”, como livros de negócios, empreendimento, enfim, teorias até complexas e pouco pautadas em romances. Isso não significa que nesse gênero não podemos encontrar as histórias que sempre enchem nossos corações de alegria; pelo contrário, elas existem em abundância. A diferença é que o autor normalmente não se usa de tantos enfeites ou adiciona elementos fora da realidade. São historias reais, basicamente. Um conto, causo ou anedota, como as que você conta a seus amigos mais íntimos.


Muito estimada por uns e, por outros, considerada desinteressante, é fato que a não-ficção é um gênero muito rico dentro da literatura. De biografias que contam a interessante vida de personalidades conhecidas, até ensaios acadêmicos, é um mundo que vale a pena qualquer leitor que se reconhece como leitor adentrar. Se quiser saber um pouco mais sobre isso, você pode acessar a lista que o jornal The Guardian criou com os 50 dos melhores livros de não-ficção de todos os tempos, aqui.



O livro desse mês é “Um Teto Todo Seu”, da renomada autora Virginia Woolf. Baseado em palestras proferidas por Virginia Woolf nas faculdades de Newham e Girton em 1928, o ensaio Um teto todo seu é uma reflexão acerca das condições sociais da mulher e a sua influência na produção literária feminina. A escritora pontua em que medida a posição que a mulher ocupa na sociedade acarreta dificuldades para a expressão livre de seu pensamento, para que essa expressão seja transformada em uma escrita sem sujeição e, finalmente, para que essa escrita seja recebida com consideração, em vez da indiferença comumente reservada à escrita feminina na época. Para mais informações do encontro, clique aqui.

  
24/nov – 15h
Livraria Leitura (São Luís Shopping)
ENTRADA GRATUITA
Marque presença no link do evento
Para rever o cronograma de leituras de 2018, aqui

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