Olá, pessoal! Como vão?
Boa sexta-feira a todos, com
muita ficção. \o/
Hoje eu escolhi um filme que me
prendeu muito a atenção quando o assisti por conta do clima presente nele, sua
trilha sonora (totalmente indie *-*) e principalmente sua história, por mostrar
tão bem os dramas de seus personagens. O nome
dele é: “It’s Kind of a Funny Story.”
Sinopse:
It's Kind of a Funny Story (Se
Enlouquecer, Não se Apaixone) é um filme de 2010 produzido nos Estados Unidos,
baseado no romance de Ned Vizzini, tendo sido produzido por Anna Boden e Ryan Fleck. Estrelando Emma
Roberts, Keir
Gilchrist e Zach Galifianakis. Oscilando entre comédia e
drama, o filme conta a história de Craig (interpretado por Keir
Gilchrist), um
adolescente depressivo que está disposto a começar uma nova vida depois de
passar algum tempo no hospital psiquiátrico.
Na história, Craig é um menino de
16 anos como qualquer um outro adolescente americano e seus problemas, mas em
que ponto um problema passa de “bobagem de jovem” para um “problema real”? É
sobre isso que o filme trata.
Craig estuda em uma das melhores
escolas do país, mas como ele mesmo disse nem sabe o que faz lá. Começou a
estudar nesta escola por conta de seu pai, um homem de negócios que quer o
filho seguindo o mesmo caminho dele. Neste ponto se inicia o primeiro problema
de Craig: O pai quer manda-lo para uma escola de verão que decidiria o futuro
de Craig no mundo dos negócios, mas Craig passa mal só de pensar no seu
discurso e nos motivos que realmente o levariam a querer entrar na tal escola.
O protagonista enfatiza que seus
pais são boas pessoas e que tem uma família normal, mas que se sente
pressionado quando seu pai quer decidir seu futuro.
O filme mostra a realidade de
muitos jovens, que em pleno século XXI, ainda não podem escolher seus futuros.
São levados por seus pais ou outros parentes a seguir a profissão que dá mais
lucro e não a que realmente gosta. Tudo bem que no mundo em que vivemos,
infelizmente, tudo gira em torno de dinheiro, mas de que adianta ter dinheiro e
ser um profissional extremamente frustrado? De que adianta ter dinheiro se a
felicidade real não se tem? O drama nos faz refletir sobre isso.
Outro problema que Craig passa é
um típico problema da idade: Ele está apaixonado pela menina mais bonita da
escola ( na visão dele, é claro), o único empecilho para ficar com ela é o fato
de que o seu melhor amigo a namora.
Craig se vê em uma situação super
complicada: Prezar a amizade de infância ou “seguir o coração”?
Para você são motivos bobos para
tentar o suicídio? Você acha que aguentaria ser pressionado dia e noite, todos
os dias da semana para seguir uma carreira que não gosta? Tentar achar uma
forma de escapar de uma paixão que está presente no seu dia a dia, falando com
você, e beijando seu melhor amigo na sua frente?
Para Craig não eram motivos tão
bobos assim e na visão de muitos adolescentes também não são. Quem já foi jovem
nessa vida sabe o quanto alguns problemas parecem enormes para nós.
Ele realmente pensa em se matar,
mas por mais depressivo que esteja Craig pensa em sua mãe, sua irmã e seu pai e
em como a vida deles ficaria. Não há alternativa, ele mesmo se interna em um
hospital psiquiátrico.
E é lá que a vida de Craig e ele
mesmo começam a se apaziguar. É um “ufa” para Craig, tentando escapar de toda a
pressão existente em sua vida. Ele conhece Bobby, que também foi internado e
tem problemas para ver a filha e Noelle, a menina que o faz sorrir sem pressão
mais uma vez.
Noelle também tem problemas,
chegou até a tentar cortar os pulsos, mas já estava se recuperando, os dois
começam a se conhecer melhor, a rir, a brincar e a descobrir o real talento de
Craig. No hospital Craig se solta, canta e descobre o seu talento para a
pintura, assim que sai de lá, consegui enfrentar o pai, mostrar o que realmente
quer, se libertar da pressão e ficar com Noelle.
O próprio Craig diz: “Tudo bem!
Você deve estar pensando: É isso? Um cara passa uma semana em um hospital e
toda a sua vida se resolve? Não, não é bem assim.”
Ele está certo, não foi o tempo
que o ajudou, foi a forma como ele lutou desde o inicio contra os sentimentos
ruins presentes nele, a forma como pensou nas pessoas a seu redor, na forma
como ele queria melhorar.
Amigos, querer é poder! Essa frase
está certa e Craig nos mostra isso. Nós também podemos melhorar nossas vidas,
seguir atrás de nossos sonhos e respirar, viver!
Abraço e até mais! ^_^
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