Por que não ler os
clássicos??
Quem nunca foi “obrigado” a ler aquele livro chato, monótono
ou, simplesmente, clássico? É, muita gente já foi e se você não ainda será,
mais cedo ou mais tarde. O fato é que os clássicos não são esses bichos de sete
cabeças que todo mundo fantasia, um clássico pode ser muito prazeroso basta
você querer.
Hoje em dia, devido as grandes facilidades trazidas pela
dita literatura de massa, com seus Best-Sellers, sua propaganda, linguagem
fácil e até um pouco previsível, as pessoas ficaram acostumadas a não
refletirem mais sobre o que estão lendo (a grande maioria, diga-se de
passagem). Simplesmente estão virando a página, acabando e partindo para outra.
E, consequentemente, não se encantando nunca com esse tipo de livros. A partir do momento que você se depara com um
desses livros antigos (como alguns dizem) não sente o menor prazer em decifrar
o que o autor quer passar, fica só pensando em acabar para obter uma nota boa
naquela prova, fica-se se lastimando a todo momento, dizendo que não vai
conseguir, que não entende. Ok! Eu mesmo já passei por isso. Mas vamos ver o
lado bom das coisas, apreciando cada palavra escrita, sentimento exposto e
situações, afinal, você nunca vai entender se fizer questão de não absorver.
Claro que não estou desqualificando a literatura atual,
apenas quero transmitir uma dica para que variem um pouco seus livros. Deixem
um pouquinho as sagas tão presentes no mercado hoje em dia, os romances, as
ficções e entregando-se de bandeja a um Machado de Assis, por exemplo.
Pergunta: Mas o que
faz de um livro “normal” tornar-se um clássico?
Primeiramente, acredito que esse livro/autor precisa
revolucionar, mostrar algo de novo. Fazer-se um marco, um ícone. Coisa que
todos os ditos clássicos fizeram (acredito! ‘-‘). Muitas vezes uma estória
atemporal, que emita uma mensagem que se encaixe na grande maioria das
sociedades, isso é o principal, pois, é o que marcará para sempre. Não precisa
se totalmente objetivo assim fazendo o leitor se interessar mais.
Esclarecimento: O leitor não precisa entende-lo de primeira,
quase ninguém consegue captar a fundo o que quer se passar. Porém, o que
precisa-se fazer é ler quantas vezes for preciso, sempre a seu tempo, lendo com
calma sem aquelas competições de quem termina primeiro.
Pergunta: Por qual
livro começar?
Aí vai algumas dicas que seriam ótimas para um começo de
leitura classicista:
Romance - Memórias Póstumas de Brás
Cubas, por Machado de Assis (1881);
“É
narrado pelo protagonista que, por sinal já morreu, está contando sua
autobiografia. Um defunto-autor. Nascido em uma típica família carioca,
mostrando suas desventuras e aventuras com várias paixões no Brasil e Europa.”
Romance Naturalista – O Cortiço, por
Aluísio Azevedo (1890);
“Conta diversas histórias
paralelas com relação a um Cortiço de propriedade do português João Romão,
entre elas a da moradora Rita Baiana é uma mulher expansiva e liberada que se
envolve com Jerônimo, jovem lusitano recém-chegado ao Brasil, a do dono do
Cortiço com a negra Bertoleza, e sua rivalidade com o rico vizinho Miranda, a
de Pombinha, sua mãe D. Isabel e a prostituta Léonie, e outras mais que
demonstram a natureza humana.”
Romance
- A Esfinge sem Segredo, por Oscar Wilde (1891);
“Dois
amigos se reencontram, um deles narra suas estranhas novidades: apaixonara-se
por uma mulher enigmática, cheia de mistérios. Uma aura de suspense ronda por
ela que guarda um segredo.”
Sátira, Paródia - Dom Quixote, por
Miguel de Cervantes (1605);
"Sancho
Pança, seu fiel amigo e
companheiro, que tem uma visão mais realista. Ele se envolve em uma série de
aventuras, mas suas fantasias são sempre desmentidas pela dura realidade. O
efeito é altamente humorístico.”
Ficção Utópica, Distopia - Laranja
Mecânica, por Anthony Burgess (1962);
“O protagonista Alex, amante da música
clássica (principalmente Ludwig van Beethoven) e líder de uma gangue de
delinquentes (seus capangas são chamados de "'droogs'") que roubam e
estupram, cai nas mãos da polícia. Preso, Alex é usado numa experiência chamada
"Método Ludovico", criada pelo Estado e destinada a refrear os
impulsos destrutivos dos delinquentes. Quando volta às ruas regenerado, passa a
sofrer com aqueles que antes eram as vítimas. Após ser usado num jogo político
pelo partido de esquerda, o Estado reverte o seu 'tratamento'.”
Ficção, Infanto-Juvenil – Volta ao
mundo em 80 dias, por Júlio Verne (1873);
“Phileas
Fogg, cavalheiro britânico, aposta com membros do seu clube que fará a volta ao
mundo em 80 dias, o que era praticamente impossível para a época (século XIX).
Acompanhado de seu criado Passepartout ele ingressa na viagem tendo que
regressar no dia 21 de dezembro de 1872. Porém acusam-no de assaltar o Banco da
Inglaterra, e durante toda viagem ele é perseguido por um detetive que nunca
consegue detê-lo.”
Espero que
tenham gostado. Ah, e mais uma dica: pesquisem mais e com certeza algum desses
tão temidos clássicos te encantará.
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